domingo, 25 de janeiro de 2015

Ano Novo, mais do mesmo

Sim, eu sei. Já cá não escrevia há uns tempos.
É a vida. No fim de ano, muita coisa para ver, conhecer e visitar.
No Ano Novo, regressar à rotina, ao trabalho e às distâncias. De tudo, o que mais custa (sim, ainda custa) é a distância que nos separa. O trabalho, os alunos, os dias a trabalhar, suportam-se. Difícil, difícil é estar longe de ti. Isso e não termos o nosso espaço. E termos tudo espalhado por quatro casas. Sem nenhuma delas ser a nossa.

Acho que estas são as razões que ajudam a explicar a minha falta de paciência, a facilidade com que a mostarda me chega ao nariz, a volatilidade do meu humor.

Sim, preciso de férias. Para estarmos juntos.
E sim, também acho que precisamos do nosso canto. Nesse canto, em que o tempo é o nosso, sem horas para refeições, para levantar, para deitar. Em que fazemos apenas e só o que nos apetece fazer, quando nos apetece e sem que tenhamos de pensar que poderá haver alguém a ficar aborrecido connosco. No fundo, termos o nosso tempo, ao nosso ritmo, sem  estarmos dependentes ou termos de estar a contar com algo ou alguém. Não me interpretes mal. Acho que percebes o que sinto.

Beijos minha Lobita.

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